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domingo, 14 de setembro de 2014

Cruzar o homem com o gato? Cruz credo!

Comparação com humanos é ofensiva aos felinos



O escritor americano Marck Twain (1835-1910) já dizia que, se fosse possível cruzar o homem com o gato, melhoraria o homem, mas pioraria o gato. No entanto, há muito tempo já fazem compulsoriamente o cruzamento na Língua, que não é a do gato: gatuno, por exemplo, é  palavra muito usada para designar o homem que rouba. E gato, no sistema de iluminação pública, é termo geralmente empregado para definir o furto sorrateiro de energia elétrica. Gato é também o nome dado ao intermediário na contratação da mão-de-obra barata, semi-escrava ou até escrava, nas zonas rurais do Brasil. Quer dizer: até mesmo quando o cruzamento se dá apenas nas palavras, o gato fica piorado, porque a ele imputam defeitos essencialmente humanos. Ou será que alguém já viu um gato por ai, tentando embarcar num aeroporto com cem mil dólares na cueca?
Gato também não precisa furtar luz elétrica, pois, no escuro, enxerga seis vezes mais do que os humanos. E nem contrata, a preço vil, outros gatos para fazer o seu serviço, mesmo porque sabe que um gato não caça pra outro: o rato é de quem conseguir pegá-lo primeiro. Aliás, ao contrário de seu relacionamento com o homem e sua sociedade, o rato não consegue escapar do gato contratando bons advogados, arranjando testemunhas falsas ou de pistolões. É rato? Tá no papo.
Ao comparar o comportamento humano condenável com o do gato, comete-se uma injustiça com quem só dá bom exemplo: alguém já ouviu falar de um bando de gatos suicidas se explodindo nos subterrâneos para matar outros gatos? Ou de grupo de gatos invadindo um território para jogar bombas sobre seus semelhantes?
Na lista extensa relação de deformidades morais humanas que não são compartilhadas pelos gatos até porque eles passam um considerável tempo de suas vidas se limpando - poderiam se destacar os estupros, os golpes no sistema financeiro, os estelionatários, os assassinatos de seres da mesma espécie, o abandono de filhos, as guerras, os assaltos, a ganância, a maldade planejada, além de todos os pecados capitais e do interior do coração dos homens. Portanto, se fosse possível cruzar o homem com o gato, como levantou a hipótese, horrorizado, Mark Twain, os telhados se transformariam num inferno. Ou, na melhor das hipóteses - a de que melhoraria os homens - num meio inferno.

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